terça-feira, 10 de agosto de 2010

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Pressão alta é desconhecida por metade dos hipertensos


Na maioria dos casos, a hipertensão não tem causa aparente e nem apresenta sintomas.

A hipertensão é facilmente identificada por especialistas. Porém, por não apresentar sintomas, sua presença é desconhecida por metade dos doentes. Muitos pacientes são diagnosticados somente após um infarto do miocárdio ou um acidente vascular cerebral (AVC), motivo pelo qual os médicos se referem à hipertensão como "assassina silenciosa".

■ Sal x hipertensão
■ Doença silenciosa
■ Estresse e hipertensão

Doença crônica apontada pelos profissionais de saúde como a de maior incidência nos atendimentos em 2008, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a hipertensão arterial ocorre quando a pressão feita pelo sangue na parede das artérias é muito forte. Segundo o cardiologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo (www.bpsp.org.br), Dr. José Marcos de Góis, a maioria dos casos de pressão alta não tem suas causas definidas e é chamada de hipertensão arterial essencial ou primária. "Os demais casos são consequência de doenças renais, tumorais, estreitamento de artérias ou alterações hormonais", detalha o especialista.

O controle clínico regular garante o diagnóstico. "Basta ir anualmente a um médico, seja ele clínico geral ou especialista, para ser diagnosticado. O profissional de saúde se certificará se a pressão do paciente está dentro dos limites considerados normais, menor ou igual a 12 por 8", explica Dr. Góis.

As pessoas com maior propensão a serem hipertensas e que, portanto, devem estar mais atentas, são aquelas que têm familiares com a doença, diabéticos, com excesso de peso, consomem bebida alcoólica com frequência ou em excesso, ingerem alimentos com muito sal ou não têm uma alimentação saudável (produtos industrializados). "Também há uma incidência maior da pressão alta nas pessoas após a 5ª ou 6ª década de vida", reforça o cardiologista. Conforme o Ministério da Saúde, 35% da população acima de 40 anos têm hipertensão, o que totaliza 17 milhões de brasileiros.

Caso não seja tratada adequadamente, a hipertensão pode gerar insuficiência cardíaca, maior risco de derrame cerebral do tipo isquêmico ou hemorrágico, arritmias, hipertrofia miocárdia (aumento do coração), infarto, insuficiência renal, aceleração do processo de aterosclerose e alterações vasculares que comprometem a visão. Dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão mostram que a doença é responsável por 80% dos derrames, 40% dos infartos e 25% dos casos de insuficiência renal terminal.

Diminuindo a pressão

Embora a hipertensão arterial seja uma doença crônica e sem cura, ela é perfeitamente controlável com a adoção de um estilo de vida saudável e consumo correto dos medicamentos prescritos por médico, se necessário. Segundo o cardiologista, o hipertenso deve desempenhar atividades físicas regularmente; parar com o consumo frequente e excessivo de bebidas alcoólicas; abandonar o tabaco (cigarro, charuto e cachimbo); evitar o stress, enfrentando os problemas com calma ou diminuindo o ritmo das atividades; e manter uma alimentação equilibrada com pouco sal e controlar seu peso. "É essencial que o paciente tenha orientação quanto a sua alimentação, siga o tratamento, compareça as consultas com a frequência estipulada e tome a medicação conforme a orientação médica", conclui.

Fonte:http://runnersworld.abril.com.br/noticias/pressao-alta-desconhecida-metade-hipertensos-233706_p.shtml

terça-feira, 27 de abril de 2010

Dez Dicas para se proteger do câncer


1. Pare de fumar! Esta é a regra mais importante para prevenir o câncer.

2. Uma alimentação saudável pode reduzir as chances de câncer em pelo menos 40%. Coma mais frutas, legumes, verduras, cereais e menos alimentos gordurosos, salgados e enlatados. Sua dieta deveria conter diariamente, pelo menos, cinco porções de frutas, verduras e legumes. Dê preferência às gorduras de origem vegetal como o azeite extra virgem, óleo de soja e de girassol, entre outros, lembrando sempre que não devem ser expostas a altas temperaturas. Evite gorduras de origem animal (leite e derivados, carne de porco, carne vermelha, pele de frango etc) e algumas gorduras vegetais como margarinas e gordura vegetal hidrogenada.

3. Evite ou limite a ingestão de bebidas alcoólicas Os homens não devem tomar mais do que dois drinks por dia, enquanto as mulheres devem limitar este consumo a um drink. Além disso, pratique atividades físicas moderadamente durante pelo menos 30 minutos, cinco vezes por semana.

4. É aconselhável que homens, entre 50 e 70 anos, na oportunidade de uma consulta médica, orientem-se sobre a necessidade de investigação do câncer de próstata.

5. Os homens acima de 45 anos e com histórico familiar de pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos devem realizar consulta médica para investigação de câncer de próstata.

6. As mulheres, com 40 anos ou mais, devem realizar o exame clínico das mamas anualmente. Além disto, toda mulher, entre 50 e 69 anos, deve fazer uma mamografia a cada dois anos. As mulheres com caso de câncer de mama na família (mãe, irmã, filha etc, diagnosticados antes dos 50 anos), ou aquelas que tiverem câncer de ovário ou câncer em uma das mamas, em qualquer idade, devem realizar o exame clínico e mamografia, a partir dos 35 anos de idade, anualmente.

7. As mulheres com idade entre 25 e 59 anos devem realizar exame preventivo ginecológico. Após dois exames normais seguidos, deverá realizar um exame a cada três anos. Para os exames alterados, deve-se seguir as orientações médicas.

8. É recomendável que mulheres e homens, com 50 anos ou mais, realizem exame de sangue oculto nas fezes, a cada ano (preferencialmente), ou a cada dois anos.

9. No lazer, evite exposição prolongada ao sol, entre 10h e 16h, e use sempre proteção adequada como chapéu, barraca e protetor solar. Se você se expõe ao sol durante a jornada de trabalho, procure usar chapéu de aba larga, camisa de manga longa e calça comprida.

10. Realize diariamente a higiene oral (escovação) e consulte o dentista regularmente.

Fontes: INCA/MS, 2002. Prevenção e Controle de Câncer. Revista Brasileira de Cancerologia, 2002, 48(3):317-332
INCA/MS, 2002. Programa nacional de Controle do Câncer da Próstata: documento de consenso
INCA/MS, 2003. Consenso para o Controle do Câncer de Mama

domingo, 25 de abril de 2010

Hipertensão arterial



Números que nos preocupam

A hipertensão arterial (HA) é caracterizada pela elevação anormal da pressão arterial, sendo considerada o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares,como o infarto do miocárdio (ataque cardíaco) e o acidente vascular cerebral (derrame cerebral).Estas duas doenças são as principais causas de morte em nosso país.

Acredita-se que a HA afete 600 milhões de pessoas em todo o mundo inteiro. Uma pessoa é considerada hipertensa quando a sua pressão arterial habitual é igual ou maior que 140 por 90 mmHg.Considera-se uma pressão arterial normal quando estes valores estão situados abaixo de 130 por 85 mmHg. A doença ocorre devido à contração dos vasos sanguíneos arteriais, por onde o sangue circula.

A maioria dos hipertensos não apresenta um causa definida para a sua doença, e somente em 5% dos casos é possível a identificação de um agente causal.

A doença costuma se manifestar a partir dos 30 anos e atinge tanto homens quanto mulheres. Neste último grupo da população, as mulheres, o pico de aparecimento da HA é próximo da menopausa, ou seja, em torno dos 50 anos.Cerca de 80% das mulheres menopausadas se tornarão hipertensas ao longo de sua vida. A prevalêcia da HA aumenta com idade, desta forma, nas faixas etárias acima de 70 anos, a maioria das pessoas são hipertensas.

Dados sobre mortalidade do Ministério da Saúde (2004) registram 265 mil mortes por doenças do aparelho cardiovascular.Isto significa algo em torno de 30% de todas as causas de morte em nosso país.Cerca de 50% destas mortes de origem cardiovascular estão diretamente relacionadas à HA não-controlada.

O relatório anual da OMS (Organização Mundial de Saúde) aponta a HA como o terceiro principal fator de risco associado à mortalidade mundial, perdendo apenas para o sexo inseguro e a desnutrição.

A HA está presente em 5% dos 70 milhões de crianças e adolescentes no Brasil. São mais de 3 milhões e meio de crianças e adolescentes que precisam de um tratamento.Acredita-se que a prevalência da hipertensão juvenil no estado do Rio de Janeiro, por exemplo, seja em torno de 7%. Em cidades como Belo Horizonte e Florianópolis, esta cifra aproxima-se a 12%.

A Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), em parceria com o Instituto Datafolha, divulgou um estudo que mostra a falta de conhecimento da população com relação à hipertensão arterial.Apenas 6% dos entrevistados sabem que a taxa ideal da pressão arterial é de até 130 x 85 mmHg; e 38% simplesmente não souberam responder. Esse número é ainda mais assustador em cidades do interior e litoral.

Em termos de controle da HA, estima-se que no Brasil apenas 10% dos hipertensos obtém cifras adequadas da pressão arterial.


Autor: Dippe Gestão
Fonte: Dippe Gestão

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Instituto do Câncer de Mama


Amigos, em meio a tanta 'bandalheira' neste mundo virtual, existem também assuntos sérios e de UTILIDADE PÚBLICA que precisam de nossa atenção e respeito.

Este é um deles:

O Instituto do Câncer de Mama está com uma importante campanha.

Cabe a nós atendermos sua solicitação e ampará-lo, pois se depender do Governo (Federal/Estadual/Municipal) será seu fim!!!


Vamos salvar o site do câncer de mama?

Não custa nada.

O Site do câncer de mama está com problemas, pois não tem o número de acessos e cliques necessários para alcançar a cota que lhes permite oferecer uma mamografia gratuita diariamente a mulheres de baixa renda. Demora menos de um segundo, ir ao site e clicar na tecla cor-de-rosa que diz 'Campanha da Mamografia Digital Gratuita'.

É por meio do número diário de pessoas que clicam que os patrocinadores oferecem a mamografia em troca de publicidade.

FAÇA A DIFERENÇA... Este gesto é de grande importância, pois assim estaremos ajudando a salvar este site e ajudando ao próximo.

http://cancerdemama.com.br

quarta-feira, 21 de abril de 2010

O abandono da saúde no Brasil



A saúde no Brasil nunca sofreu tamanho descaso como sofre hoje, sempre em segundo plano se mantendo das sobras do orçamento público. Não se torna difícil comprovar essas alegações, basta ligar a televisão para contemplar as imagens, de alguma filmagem amadora, que nos alerta acerca do péssimo atendimento hospitalar e a inadvertência dos profissionais da área da saúde.
A Constituição Federal no artigo 196 dispõe que “a saúde é um direito de todos os cidadãos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução dos riscos de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. No entanto, a necessidade de mover o judiciário para alcançar esse direito, demonstra o descumprimento desses termos que, por estarem na Lei Magna, deveriam ser cumpridos a qualquer custo.
As pessoas morrem dentro dos hospitais por não receberem o mínimo da atenção necessária para um resolutivo tratamento. Buscam receber um atendimento correspondente com suas necessidades, um amparo dos profissionais da saúde (no intuito de sentirem-se protegidas e cuidadas), mas acabam encontrando, uma desordem, superlotação, e por consequência o não atendimento adequado, ficando à mercê da morte.
Indignante ainda, é perceber a quantidade de dinheiro que o governo possui. Empresta para outros países, investe em infra-estrutura para olimpíadas, desvia verba pública sem precisar devolver na maioria das vezes, e de outro lado, os hospitais largados ao caos, pessoas de bem que pagam seus impostos, morrendo nas filas dos hospitais.
A saúde é sempre colocada em segundo plano, sofre por ser dado a ela menos importância do que é merecido. Para fazer-se prova, basta parar em frente a um hospital e notar a revolta das pessoas em face da dificuldade em conseguir um adequado atendimento, enfrentando fila, ficando horas aguardando.
A falta de investimento em infra-estrutura hospitalar, causa revolta aos familiares, que veem seus entes queridos em situação de péssimas condições, em corredores de hospitais, sendo atendidos em macas e cadeiras, sem o mínimo de dignidade. Essa é a realidade causada pela gravidade da falta de atenção à saúde por conta dos governantes.
A carência de profissionais qualificados juntamente com a falta de investimentos em novos hospitais e ampliação dos já existentes, faz com que se deprecie o atendimento, e não possibilite o acesso de todos os enfermos para o tratamento que necessitam.
A vida é única, e é protegida de todas as formas possíveis pelo ordenamento jurídico. O sistema de saúde, precisa urgentemente de investimentos, da mudança da mentalidade dos governantes para darem o devido valor para a saúde no Brasil.
Podemos afirmar que vivemos hoje, uma crise da saúde, violamos a dignidade da pessoa humana, esquecemos o direito à vida e estamos em uma sociedade, onde quem pode paga um plano de saúde, quem não pode, tenta sobreviver nessa situação.
No país em que vivemos, somos privilegiados, pois existe um sistema de saúde cujo seu acesso é direito de todos. Entretanto, por mais que ele exista, não consegue dar conta da demanda de atendimentos, fornecimento de medicamentos, infra-estrutura hospitalar, número de profissionais qualificados, requerendo de forma urgente melhorias e uma atenção governamental adequada, para garantir com isso, além do simples acesso de todos, a resolução e tratamento digno, que deve ser garantidos por direito.

Artigo escrito por:

Sandra Semprebom Kronbauer- Enfermeira. Pós graduanda em Enfermagem em Terapia Intensiva pela Unisinos. Graduada em Enfermagem pela UNIJUI. E-mail: sandrakronbauer@yahoo.com.br.

Pablo Juarez Viera Czyzeski - Advogado. Pós graduando em Direito Civil e Direito Processual Civil pela Verbo Jurídico. Juiz Arbitral da 8ª Camara do Tribunal de Arbitragem do Rio de Janeiro. E-mail: pabloczyzeski@yahoo.com.br.

Como prevenir o câncer



Terapias menos invasivas, medicamentos de última geração e descobertas na área da genética são aspectos importantes para se prever o impacto do câncer na população nas próximas décadas. Mas nada é mais importante do que falar de prevenção. É o que enfatiza o médico Ricardo Antunes, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC) e diretor do Instituto Paulista de Cancerologia (IPC).

Para Antunes, a participação dos diferentes setores da sociedade é o único caminho possível para garantir que as pessoas se conscientizem dos fatores de risco para o câncer, como o tabagismo e a obesidade. “É importante que a prevenção comece na infância, pois é muito mais difícil para um adulto modificar seus hábitos”, pondera. Ele também acredita que só a mobilização social fará com que o tempo entre o diagnóstico e o tratamento dos tumores, que hoje é estimado em 6 meses no país, seja reduzido.
Casos

O Inca (Instituto Nacional do Câncer) que 490 mil casos novos de câncer devem ser diagnosticados este ano, de acordo com o relatório "Estimativa 2010 - Incidência de Câncer no Brasil", divulgado no fim do ano passado.

O tipo mais comum de tumor nos homens é o de próstata, seguido de pulmão, cólon e reto, estômago, oral, esôfago, leucemias e pele melanoma. Entre as mulheres, os cânceres mais frequentes são os de mama, colo de útero, cólon e reto, pulmão, estômago, leucemias, oral, pele melanoma e esôfago.

Prevenção

Estima-se que 40% das mortes poderiam ser evitadas com ações de prevenção, detecção precoce e acesso ao tratamento adequado.

Dentre os hábitos que comprovadamente ajudam a evitar o câncer, o médico destaca:

- abandonar o tabagismo, associado a 80% de todos os tipos de câncer, e o fumo passivo
- evitar o sedentarismo (os exercícios, especialmente aeróbicos, devem ser praticados com regularidade)
- combater a obesidade (que além do câncer também está relacionada a doenças cardiovasculares)
- evitar a exposição solar sem proteção
- adotar uma dieta saudável, com o mínimo de frituras, carnes gordurosas, alimentos embutidos e enlatados, e a maior quantidade possível de fibras, frutas e verduras

Antunes admite que ainda há muita informação que carece de comprovação científica quando se fala em prevenção ao câncer. “Não há dúvidas em relação ao tabagismo, por exemplo, mas questões como os riscos do uso do plástico e a definição de dieta adequada ainda não estão claras, porque envolvem muitos fatores”, diz. O que vale, segundo ele, é o bom senso.

Fonte:http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2010/04/08/no-dia-mundial-de-combate-ao-cancer-especialista-diz-como-prevenir-a-doenca.jhtm